La Casa de Papel é um fenômeno de audiência da Netflix no Brasil, tornando-se a série de língua estrangeira mais assistida no serviço de streaming. Com tanta repercussão, o teólogo e pastor Yago Martins produziu um vídeo comentando questões teóricas da economia e detalhes filosóficos intrínsecos à narrativa da produção espanhola.

A série fala sobre valores opostos aos do cristianismo, com uma romantização de um pretenso crime perfeito, em que um grupo de ladrões regido por um exímio estrategista invade a Casa da Moeda espanhola, em Madri, e sequestra funcionários e visitantes.

Ao longo dos episódios, mentiras, sexo explícito, promiscuidade e abuso de álcool são apresentados na narrativa, que gira em torno de uma espécie de força-tarefa para impressão de dinheiro pelos ladrões.

A febre em torno da série da Netflix é tão grande que até camisetas com uma versão gospel de sua logomarca, ‘La Casa de Papai’, começaram a ser vendidas por páginas no Facebook.

Segundo Yago Martins, o roteiro da série é construído para que você torça pelos vilões, mas é um erro absorver o conteúdo proposto sem uma reflexão mais profunda porque a narrativa repete uma injustiça cometida pelos governos, que possuem o monopólio da impressão do dinheiro e agem de forma a prejudicar os mais pobres, assim como os ladrões de La Casa de Papel.

“Uma das coisas mais intrigantes em La Casa de Papel é o modo como torcemos pelos vilões. Quando eu vejo pessoas comentando sobre a série, todo mundo está do lado dos criminosos. De alguma forma, a série tenta passar para a gente que essa galera não é tão ruim assim. E isso é proposital, principalmente quando a gente pensa nos nossos vilões com nomes geográficos pretendem roubar”, introduz Martins no vídeo. Clique e assista.

 

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