Com uma carreira sólida na Europa, Diego Ribas pontuou na entrevista ao pastor Maurício Fragale que seu testemunho é diferente do que geralmente chama a atenção da mídia, já que não vivenciou episódios de abusos de drogas ou criminalidade.
O meia do Flamengo afirmou: “Só Deus pode realmente preencher os nossos corações e corresponder às nossas expectativas”.
O jogador falou sobre a escolha de se manter focado em Jesus Cristo para vencer as oscilações da vida, e revela que sua jornada de fé começou através dos Atletas de Cristo quando atuava nas categorias de base do Santos Futebol Clube.
“Deus mudou a minha vida de várias maneiras, mas principalmente na [questão] de dar um sentido para tudo isso. Só Deus pode realmente preencher os nossos corações e corresponder às nossas expectativas de uma maneira permanente, porque o sucesso, o reconhecimento das pessoas, realmente é maravilhoso, mas não é permanente. Nós vivemos em altos e baixos. Então, quando a gente fixa o nosso olhar em Jesus, é como se tivesse um alvo, um caminho a seguir, independente das circunstâncias que vivemos”.
“Quando fala em Romanos que tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus, essa é uma passagem que me marcou bastante e até hoje, porque nem sempre sai como nós gostaríamos. Então, você se levantar, seguir em frente e tirar uma lição daquelas situações desfavoráveis é algo que eu confesso que sozinho, teria me faltado forças”.
O jogador explica que essas nuances da jornada de fé trazem sentido lógico para a escolha de seguir a Cristo: “Então, a gente vê que existe um Deus de justiça, que realmente olha por nós e nos dá a recompensa do esforços que fazemos. Isso nos motiva e renova as nossas forças”.
As reuniões que o grupo Atletas de Cristo promovia foram essenciais para que ele se dedicasse à leitura da Bíblia e à oração: “Aquilo foi abrindo a minha mente, fui tendo um conhecimento maior da Palavra de Deus e depois de alguns anos eu vim realmente a levar a sério a vontade de Deus e tudo isso, com certeza, mudou a minha vida”.
“Nem sempre eu fui assim, calmo. Nem sempre controlei bem as minhas emoções. Eu era muito reativo e acreditava muito nessa justiça com as próprias mãos. Então, já tive muita dor de cabeça. Mas com certeza, esse meu relacionamento com Deus fez com que eu mudasse bastante disso”.
“Agora, acho que independente daquilo que as pessoas vivem, tem alguns exemplos que vão ao extremo, mas também vemos algumas pessoas hoje que aos olhos da sociedade têm uma vida ‘perfeita’, são ‘bem sucedidos’, mas que no interior estão com um coração destruído. Então, eu acho que independente disso, de onde você está, da realidade que você vive, Deus é fundamental”.
Ele não costuma fazer demonstrações religiosas em público, mas se aplica em aprofundar seu relacionamento com Deus: “Não é um discurso religioso, mas eu falo que quase todas as conversas que eu tenho acabam no mesmo ponto. A gente tem o nosso raciocínio, a inteligência que Deus nos dá, mas nada como a Palavra de Deus, essa crença de que Ele é o nosso Criador, Ele tem o melhor para nós e nós temos que seguir esses ensinamentos”.