A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, pastora Damares Alves, concedeu uma entrevista para o programa Pânico, na rádio Jovem Pan FM.
Na bancada comandada pelo apresentador Emílio Surita estavam os comentaristas Caio Coppolla (conservador) Guga Noblat (progressista) e o economista Samy Dana.
A pastora Damares Alves falou sobre diversos temas relacionados à sua pasta no governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), incluindo o combate aos abusos sexuais cometidos contra mulheres e crianças.
Damares Alves também tratou da perseguição religiosa que existe no Brasil, e citou como exemplo as críticas que sofre desde que foi indicada ao cargo. Questionada sobre sua declaração sobre a situação de meninas que vivem na Ilha do Marajó (PA), ela afirmou que, assim como outras, sua fala foi retirada de contexto, o que gerou manifestações de intolerância.
Nesse episódio especificamente, a ministra chegou a usar sua conta oficial no Twitter para denunciar a intolerância religiosa expressada por uma juíza trabalhista que atua na região. Até onde vai a intolerância religiosa neste país? Até que ponto a fé das pessoas será atacada em nome da ideologia?”, questionou Damares Alves à época.
Ela se referia ao caso da juíza Elinay Melo, que disse em entrevista ao portal Agência Pública que a presença das igrejas evangélicas na Ilha do Marajó como uma “desgraça”.
“O projeto de poder deles passa pelas igrejas evangélicas, é a forma que eles têm de capilarização. Nesses lugares do Marajó em que a gente vê uma ausência total do Estado, se ela [ministra Damares Alves] botar uma igreja evangélica em cada lugar, vai dar uma desgraça”, declarou a juíza, sem explicar qual tipo de prejuízo seria causado pela presença de denominações cristãs na região, que tem uma cultura de prostituição infantil devido ao alto grau de miséria.
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Damares Alves também falou, na entrevista ao Pânico, sobre os excessos cometidos em governos anteriores na área da educação sexual.
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