“A ideologia de gênero faz uma distinção entre sexo e gênero dizendo que o primeiro é determinado biologicamente e o segundo sociologicamente. Ou seja: uma pessoa pode, biologicamente, nascer mulher, mas ela pode se transformar em homem, ou se sentir homem, ou se considerar homem genericamente, a partir das ideias ou dos relacionamentos da construção social”.
“A Igreja deve confrontar esse tipo de ideologia a partir das Escrituras, que nos diz que Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança. Homem e mulher os fez. Ou seja: a determinação biológica, sexual e genérica é feita no nascimento. Nós nascemos homem, ou nós nascemos mulher”.
“É verdade que as pessoas recebem influência da cultura, da sociedade, da criação que é dada em casa”, porém nada disso muda uma imposição feita pela biologia: “A determinação genérica nunca pode ficar a critério da sociedade. Não podemos dissociar gênero da determinação biológica”.
“A ideologia de gênero precisa, ainda, se decidir, porque não faz muito tempo, os ativistas, defensores da ideologia de gênero, diziam que a pessoa já nasce gay, homossexual. E agora estão dizendo que essa determinação não é mais biológica, é genérica a partir de uma construção social. E a gente não sabe direito o que eles estão querendo. Ou a determinação é genética, ou é pela construção social, segundo a ideologia de gênero”, criticou.
“Para nós, cristãos que percebemos a Bíblia como a Palavra de Deus, Deus criou o homem, a mulher, o relacionamento heterossexual é o padrão, a família heterossexual é o padrão determinado por Deus”.
“Nós compreendemos os sofrimentos, as tentações que as pessoas passam com toda essa movimentação a respeito de sexo, ou gênero, ser uma coisa determinada pela sociedade, mas nós continuamos insistindo que a homossexualidade é um desvio do padrão estabelecido por Deus, não importa o que diga a ideologia de gênero, os ativistas. A Igreja deve ficar firme no que ensina a Palavra de Deus”.