A mensagem sobre a Grande Tribulação – centrada no capítulo 13 de Marcos – é intitulada “O sermão escatológico de Jesus”, e Augustus Nicodemus Lopes enfatiza que “o próprio Jesus declara que aqui estão os pontos centrais tudo aquilo que nós precisamos saber com relação à segunda vinda”, e acrescenta que “o sinal da grande tribulação é o aparecimento do abominável da desolação”.

Augustus Nicodemus contextualiza a declaração de Jesus ao explicar a referência ao livro de Daniel (capítulos 9, 11 e 12) que trata do fim dos tempos. “O profeta Daniel disse que haveria de se levantar um que ele chama o abominável da desolação que haveria de fazer cessar o sacrifício e que haveria de afrontar o povo de Deus, haveria de se sentar no lugar de Deus e parecendo como Deus”.

“Jesus usa aquela passagem de Daniel para se referir à destruição de Jerusalém, porque em Lucas 21:20 fala de Jerusalém sitiada de exércitos e que isso mostraria que estava próxima a sua devastação”.

“Quando Jesus descreve o que vai acontecer nesse período a gente percebe que Ele está falando de alguma coisa mais na frente ainda, porque ainda não aconteceu tudo, não com a mesma intensidade lá na destruição de Jerusalém”, disse.

“Jesus diz que quando ele surgir dará início a um período chamado de Grande Tribulação, que nunca houve igual no mundo […] Ele disse que a Grande Tribulação se encerrará com a Sua vinda em glória”, acrescentou, referindo-se a Marcos 13:14-23.

“[Esse período] é abreviado por causa dos eleitos de Deus, o que prova que a gente vai sim passar na Grande Tribulação, visando provar o povo de Deus e punir os ímpios e precedendo a vinda de Cristo […] Um evento tão glorioso como o arrebatamento da Igreja antes da Grande Tribulação não poderia faltar nesse sermão, quando Jesus está encorajando os discípulos e preparando-os para o que haveria de vir”, conclui.

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